quarta-feira, 27 de julho de 2016

DO CASULO À BORBOLETA

 Dia desses ouvi de uma amiga bem próxima o desabafo de uma lesão no auge dela no esporte. Contrariando o próprio corpo, ela insistiu em correr machucada e acabou com uma fratura por estresse.

É fácil dar conselhos para quem não está na pele de quem está em uma transformação. Querendo ou não, foi a forma que o universo teve de força-la a dar um tempo no esporte para olhar para outras coisas em volta, como o doutorado e os dois empregos em que ela se dedica.

Já sofri algumas lesões nos meus dez anos de corrida também e já cansei de sentir na pele as dores de quem não pode correr. Uma vez, li que a pior dor é essa e que essa é a forma que o seu organismo reage quando você insiste em coloca-lo sempre no limite, seja nas provas como nos treinos.

No campo pessoal, também tenho vivenciado algo semelhantes. Depois de algumas decepções amorosas e com amizades, decidir parar de buscar no outro algo que eu posso ter em mim mesma, que nada mais é que amor.

Nos dois momentos, nas lesões e nas decepções da vida, o que conta na verdade é a forma que você lida com essas dores. Amor próprio não tem a ver somente com bater recordes pessoais, emagrecer vários quilos, nem tampouco insistir em correr machucada ou mendigando carinho e afeto de quem não tem a oferecer.

A borboleta

Me peguei esses dias pensando na história da borboleta. Para que não sabe, a transformação acontece em quatro fases: o ovo, a larva, a pupa e o estagio adulto. No ovo, há um mecanismo no corpo do inseto que o impede de sair de lá até que as condições do clima e do crescimento sejam favoráveis.

Neste momento, ele se transforma em lava (lagarta). Por dois meses,  Nessa fase, que dura meses até mais de um ano, o animal come mais (geralmente folhas) para crescer e guardar energias. Durante esse estagio, a lava produz fios de seda ou semelhantes, que se prendem a superfície onde ela esta. Apesar de ainda não ser o casulo, esses fios servem de abrigo contra os predadores.

Quando o animal atingir a fase de pupa, depois de várias mudanças de pele, ele usará esses fios para construir o verdadeiro casulo. A larva fia em estado de total repouso por um período que vai de uma semana a um mês, dependendo da espécie, e os tecidos do seu corpo vão se modificando. Quando a borboleta já estiver pronta, ela rompe o casulo.

Uma vez livre do casulo, é preciso colocar as asinhas de fora. Elas ficam abrigadas no tórax. O inseto contrai o tórax e joga sangue para dentro do compartimento qual estão as assas. Com isso, o compartimento se rompe e as asas saem.

A mudança real

Assim como a borboleta, existem períodos da vida em que precisamos ficar no casulo para adquirir força e confiança para voar. Seja treinando sozinha, machucada por alguma lesão, mudando de assessoria ou vindo de uma prova malfeita.

No campo pessoal, é como a gente se sente quando algo não sai como planejamos. Decidimos nos fechar em um casulo até adquirir forças novamente para voar.

Em ambas as situações há de se observar que é preciso ter paciência e tempo para que as coisas aconteçam (a mudança de larva para borboleta). O que significa que é necessário esperar as lesões internas e externas cicatrizem para que você novamente possa voar rumo aos seus sonhos.

Emagrecer, bater recordes, conseguir aquele emprego dos sonhos ou viver um grande amor faz parte do processo final. Porém, para viver essa plenitude é necessário desenvolver a paciência, tão ou mais necessária para que as coisas aconteçam naturalmente.

A primavera começa daqui a dois meses, assim como o calendário forte de provas. Que tal se colocar o desafio de vivenciar o treinamento a sério, se proteger de decepções em um casulo? Não significa se isolar, nem deixar que falar com as pessoas e nem postar nas redes sociais os seus treinos. Mas simplesmente desenvolver a paciência e o autoconhecimento diário para que, finalmente, você produza as asas que a levarão rumo aos seus sonhos.


Retirado de http://divasquecorrem.com/divas-que-inspiram/do-casulo-a-borboleta/

domingo, 7 de dezembro de 2014

Encerrando o ano correndo.

Faz tempo que não escrevo no blog. Mas o dia de hoje merece uma postagem daquelas bem longas que só quem tem paciência vai conseguir ler. Preciso relatar os acontecimentos de um ano todo em poucas linhas, então aí vai:
O choro que estava contido que veio com o resultado  inesperado depois de um ano inteiro de muitas emoções e incertezas.
Só quem acompanhou de perto minha vida após o mês de março sabe o que significam essas lágrimas. Depois de ganhar a batalha contra o meu excesso de peso , afinal foram 21kg eliminados. Logo após a Meia Maratona de SP, voltei de uma consulta com ortopedista que me aconselhou a desistir de correr pq estava "condenada" com um princípio de desgaste de cartilagem nos joelhos e uma canelite que estava ficando crônica e que o problema só se agravaria com o passar dos meses caso eu insistisse em continuar a correr. Ele simplesmente me afirmou "o corpo humano não foi feito para correr, acostume-se a isso e procure outra atividade física pra fazer que não tenha impacto algum, nenhuma corrida vale esse sacrifício"
E assim sai da consulta com uma cartinha para meus treinadores do que não podia fazer... agachar, levantar peso, correr, pular corda, nada com impacto, nada de corrida, etc... praticamente só o crochê estava liberado.
Entreguei a carta aos meu treinador e falei, não aceito isso pra mim! Eu quero correr e farei o que for preciso pra conseguir, vc me ajuda? E pra minha alegria a minha teimosia era menor do que a dele e assim começamos tudo.
Foram 6 longos meses só de fortalecimento, exercícios pra fortalecimento que mais pareciam intermináveis sessões de fisioterapia.. eram elásticos, pesos, alongamentos dolorosos, isometrias sem fim ao final das séries que causavam mais dores, mudanças de execuções e experiências sem fim para sanar o problema que me consumia.O anseio de correr era tão grande que sempre dizia que queria correr tal prova e a resposta negativa vinda do treinador era sempre dolorida com um sonoro "vc não está pronta ainda" tive que aprender a ouvir muitos nãos, muitos "espera mais um pouco", muitos "não vou deixar vc correr" e muitas novas tentativas que deram errado.
Ao final dos 6 meses eis que surge o grande desafio, encarar novamente uma meia maratona com seus longos 21000 mts. teríamos 11 semanas pra me preparar e assim foi... cumpri cada dia dos treinos, sacrificando meus feriados, o convívio com amigos, recusa de festas pq no dia seguinte teria um treino longo pra cumprir e não podia me cansar muito. Treinava 2x ao dia 5 dias da semana, seguindo dieta religiosamente, larguei muita louça pra lavar na pia, sentava no sofá de casa exausta pedindo pra dormir cedo mas nunca conseguindo e todo dia acordando novamente as 4:30 pq tinha planilha pra cumprir.
Ultrapassei a fase dos treinos pra meia maratona em Londrina cumpri com louvor o trajeto e nem sinal das dores que me atormentaram por meses.
Eu segui um pouco mais adiante com 2 provas "curtas" de 10km, afinal seria moleza não é mesmo? quem fez 21 faz 10 tranquilo... após a Meia Maratona o corpo começou a me cobrar com a imunidade que baixou, uma intoxicação alimentar e consequentemente nada de conseguir treinar ... para minha surpresa corri a primeira prova no final de novembro e conquistei o meu primeiro pódio no geral Feminino conquistando o 4º lugar. Voltando dessa corrida me surge uma oportunidade de trabalho irrecusável mas de extrema responsabilidade. Resolvi agarrar com unhas e dentes e com isso tive um pico de estresse que me custou muito caro, resultado disso 4kg menos, imunidade oscilando por falta da atividade física, refeiçoes quase inexistentes, passei dias com apenas 1 refeição mal feita ou o dia inteiro sem comer (logo eu que como religiosamente de 3/3h) a correria com filhas pequenas, ter que cuidar delas, da casa, marido, dar conta do trabalho que estava acontecendo e de brinde ganhei uma gastrite e uma infecção urinária. Passado todo momento de trabalho que foi curto e intenso, eis que surge a corrida final... somando os dias sem treino já chegava a quase 20 dias, o corpo já muito abatido e a cabeça cansada  e eu desacreditando que conseguiria sequer concluir o percurso. Várias foram as incertezas, muitas vezes acordei de manhã pensando se realmente deveria persistir em mais uma corrida ou se deveria continuar treinando, afinal nem ia terminar mesmo. Talvez terminasse só caminhando assim como eu terminei o único treino que fiz nesses dias todos. E assim de tanto pensar, de tanto me sabotar mentalmente eu parti na manhã de domingo após inúmeras mensagens questionando meus treinadores se devia tentar ou era melhor desistir de vez, e todas as vezes a resposta era a mesma "espera pra ver como vc vai acordar domingo, se estiver bem vc vai, mas vai tranquila, sem pressa, sem se preocupar com tempo, apenas conclua de alguma forma"
Acordei de manhã apesar do dia lindo, com sol, e uma brisa deliciosa estava com um nó no estômago, um medo enorme, uma ansiedade imensa, afinal o treinador não faria o apoio no percurso. Mais um obstáculo pra me desestabilizar, mais uma coisa pra eu ter que fingir que não me afetaria. Resolvi encarar mesmo assim, mesmo com td mundo dizendo que eu estava bem e que faria uma boa prova eu sorria com um sorriso amarelo tendo a certeza de que td mundo estava errado a esse respeito e que seria um desastre o final dessa corrida. Afinal se alguém pode te coloca pra baixo é vc mesma.
Encontro uma amiga do grupo na largada  cujo companheiro fiel resolveu tbm correr outro percurso e nós duas "sozinhas" no meio daquela multidão resolvemos que iriamos juntas, afinal o pódio não estava em questão naquele momento. E aí falo "vamos juntas? afinal começamos o ano juntas e quero fazer isso com vc!" e assim partimos, juntas com o simples objetivo de chegarmos... e fomos em rumo aos 10km... o começo a cabeça começa a te sabotar te trazendo pensamentos tais como "o que eu estou fazendo aqui? vc é louca? Pq se sacrificar tanto? O que vc ganha com isso?" e o corpo reclamando a falta de treino com as pernas travando, os músculos ainda doloridos do último treino, aquela dorzinha na coxa que parecia que ia aumentar mas a responsabilidade em puxar e não deixar a amiga desanimar falou mais alto.
Fui lembrando no caminho das estratégias pra correr que o treinador havia passado semanas antes e na cabeça era apenas "termina logo essa prova" e assim foi...
O sol não estava tão agradável assim, o calor começou a atrapalhar um pouco a Andrea que começou a diminuir e eu me vi fazendo exatamente o que meu treinador faz comigo nas provas, me puxar pra cima e me acelerar falando "não diminui, acelera mais um pouco, descansa quando chegar!" e assim fomos nós duas durante todo os 10km. passamos por muita gente mas sequer imaginávamos o que estava por vir.
Completamos a prova em 52 minutos e eu jamais iria imaginar que faria esse tempo, afinal a minha previsão pra esse dia seria de 1h ou mais afinal os treinos não aconteceram como o previsto nas últimas semanas.
Na hora da chegada é aquela folia toda, vc exausta, com sede, querendo a medalha, tomar isotônico, comer banana e maçã, vendo os colegas chegando e td mais.. mas ai quando começam a anunciar que vai começar a premiação vc resolve procurar a lista dos resultados na inocente tentativa de ver se vc tinha ido não tão mal quanto pensava que tinha ido.
Tentei conter a ansiedade mas me deparei com um inimaginável 2º lugar na minha categoria! Foi tão surreal ver meu nominho ali que não sabia se gritava, se pulava, se chorava ou se ria. Pra completar a alegria a Andrea chegou em 4º na categoria dela.. por muito pouco ela tbm não pega o pódio, estamos confiantes que ela está bem perto de conseguir.
Agora pensa comigo, pra quem tinha começado o ano já condenado a nunca mais correr, chegar ao final deste mesmo ano sabendo que a mamãe SABE correr e tem 3 pódios é algo que justifica tantas lágrimas!
Meus treinaDores Rodrigo Chavinho e Rafael Oliveira.

Sendo batizada com água gelada depois de saber o resultado.


choro e mais choro, só que de emoção.


Mais feliz que pinto no lixo, 2º lugar na categoria.


receber abraços de gente sincera e que diz o que vem no coração não tem preço.



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ainda sobre a Atos Green Run.






O mais legal as vezes da gente conquistar algumas pequenas vitórias, é ver que tem sempre alguém que torce por vc e se manifesta dessa forma.
A Cássia foi uma amiga que ano passado me acompanhou na loucura dos 12km na Atos 2013. Eu me senti muito abençoada pela demonstração de carinho deste ano e infelizmente não pude contar com a companhia dela por um motivo nobre, ela está gravidinha de uma princesa, quem sabe dentro de um ano novamente poderemos correr outra vez não é mesmo?
Me lembro de quando chegamos foi numa dificuldade tremenda, eu com  dores no corpo todo, um cansaço gigantesco percorrendo os 12km em 1h e meia praticamente... acho que muita coisa mudou além é claro da minha forma física.

chegada da Atos 2013.
Atos 2014

Uma corrida pra testar




Eu como havia dito no post anterior eu sou uma paciente rebelde e ao contrário do que o médico desejou eu fiz o favor de participar de uma corrida 1 dia antes da consulta definitiva com o Dr Joelho.
No ano passado em meados de maio eu havia participado de uma corrida chamada Atos Green Run, eu me inscrevi pros 12km e completei a prova com muita dificuldade, aliás dificuldade demais. E esse ano com a nova edição da prova senti a necessidade de participar pra ver se eu conseguiria fazer  a prova toda ou se iria ter que abortar a ideia no começo.
Pois bem, eu quando comecei os treinos de fortalecimento não sabia que no pacote iria ganhar um treinador/amigo que puxava orelha. Quando comentei que havia me inscrito pra 12km, a orientação do treinador era de que devia tentar apenas 6km e caso o joelho indicasse algum incômodo antes disso era pra parar e nem tentar finalizar, afinal estávamos a quase 1 mês trabalhando duro pra melhorar meu joelho e realmente fazia uns 20 dias que não sentia dores, mas tbm não estava treinando corrida fazia mais de 1 mês. Mas resolvi arriscar o trabalho que fizemos naquela corrida pq precisava testar meus limites.
E naquela manhã da corrida eu acordei com muitas dúvidas mas fui assim mesmo pra corrida sem nenhuma pretensão de fazer 12km, afinal se eu conseguisse correr 5km sem dores já me sentiria feliz, mas lá dentro do peito a vontade de correr era maior que o medo das dores.
Na largada sai tranquila, lembrando de todas orientações que recebi, sobre ir sem pressa, se começasse a sentir dores era pra parar e assim fui... foram 1, 2, 3 km e nada de joelhos doerem... tudo em ordem e continuando 4, 5 km e eu numa reta vi que conseguia puxar um pouco mais o ritmo e segui em frente, quando avistei os 6km onde havia o desvio pra quem correria os 12km resolvi encarar de vez, afinal não estava com dores nem nenhum incômodo. E pra minha surpresa no final dos 10km senti que tinha mais pra dar do que havia gasto na corrida e pra minha imensa surpresa eu comecei a acelerar nos últimos km afinal nunca numa corrida minhas pernas obedeceriam a ordem de correr mais forte no final de 12km ainda mais quando se está sem correr efetivamente faz mais de 1 mês.

Pra minha alegria eu nos últimos metros dei uma acelerada incrível e finalizei a prova me sentindo ótima, correu td bem, joelhos em ordem e medalhinha no pescoço.
Aí vamos aos resultados pra comprovar se fazer fortalecimento resolve ou não





Classificação por faixa etária 2013
Classificação Geral no ano de 2013
Acho que minha mudança não foi só externa Atos 2013.

chegando nos últimos metros esse ano 2014


Foto: Rei Santos


sábado, 24 de maio de 2014

Voltando (ou quase) aos treinos.

Como a maioria das pessoa que correm sabe, não dá pra correr 21k sem treinar e tem que treinar muito. E foi isso que eu fiz, treinei 7 dias na semana por praticamente 4 meses. Pois bem, o resultado disso foi uma bela lesão nos joelhos e o joelho esquerdo foi o mais prejudicado.
No começo a intenção era boa, estava muito motivada a conquistar a minha medalha e cruzar a linha de chegada. Mas, acho que o calor da emoção das mudanças todas que ocorreram comigo me colocaram em cheque. Voltei de SP em fevereiro muito cansada, com dores que me acompanhavam em quase todos os dias ao sentar, levantar, subir ou descer escadas e quando pegava minhas filhas no colo tbm sentia incômodos inclusive quando iria treinar corrida pela manhã e logo nos primeiros metros os joelhos já avisavam que algo não ia bem. Com isso me senti quase que obrigada a procurar ajuda médica pra descobrir o meu problema.
Depois de consulta com especialista , exames de ressonância e um diagnóstico nada animador 28 dias depois fui diagnosticada com  um início de desgaste patelar, e várias inflamações que saíram nos exames. A orientação do médico foi quase que indicar uma atividade mais tranquila como "tricô" ou ficar bordando quietinha em casa. Na opinião dele eu deveria repensar se queria continuar a correr pq correr mais que 3km por dia era exagerado. Eu resolvi acatar parte das orientações pq concordei em partes somente com o que o Dr falou (já avisei que sou uma paciente rebelde, e por isso indico que não façam isso, ok?) 
Mas por conta das dores que incomodavam precisei parar quase que totalmente os treinos de corrida e fui atrás de orientação profissional específica para o meu caso e iniciei treinos de fortalecimento muscular antes de ter um diagnóstico do médico afinal a minha aposentadoria não está prevista até o momento e enquanto tiver com o coração batendo eu quero continuar a correr. 
Bem, se isso fez diferença?  Já conto pra vcs!


Retomando as postagens no blog

Acho que passou da hora de atualizar isso aqui, afinal a minha luta não terminou com meus primeiros 21k.

Vou resumir em posts cada ciclo que passei pq fica mais fácil de entender toda a história.

Vamos lá então...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mamãe está aprendendo a correr.

Matéria/foto: Igor Christ Dias
Pra minha alegria, minha história de luta contra obesidade e busca de uma vida mais saudável foi compartilhada através da mídia. Sim a bonita aqui não virou BBB mas tá mais feliz que corredor ganhando isotônico gelado no final da corrida no verão! Ainda não estou me achando a última bolachinha do pacote, mas tenho motivos pra muita alegria e muito orgulho! Não só eu mas essa bagaca aqui foi mencionada em uma matéria publicada no site do Globo Esporte na sessão Eu Atleta, então devo me comportar e continuar a postar meus pequenos feitos no mundo da corrida. Mas não posso deixar de falar que  no meu caso não só o site como o jornal Folha de Londrina fez uma entrevista comigo e outros amigos corredores sobre a Meia Maratona de SP publicando nossa foto na capa do jornal (to sissi nesse momento, brincadeira) a matéria saiu no dia 23/02/2014.

Fiquei muito feliz pela sensibilidade e respeito dos jornalistas Igor Christ Dias (Eu Atleta) e tbm do Rafael Souza (Folha de Londrina) por transmitirem minha história. Maior foi a surpresa em saber que a minha matéria no site do Globo Esporte até o momento havia sido recomendada mais de 700 vezes! Obrigada meninos pelo carinho.

Valeu pela força a todos amigos que deixaram mensagens, posts, comentários, republicaram as matérias no facebook, pelos tweets e etc. Enfim, me senti muito abençoada por saber que tanta gente torce por mim. A medalha eu dedico a cada um de vcs que me aguentam quase que diariamente!

Agora segue os links pra quem quiser conferir. Basta clicar nos títulos acima das fotos pra conferir.

Matéria do Globo Esporte no Eu Atleta






Artigo da Folha de Londrina 23/02/10 sobre Londrinenses na Meia Maratona





















 
Nem preciso dizer que fiquei mega feliz com isso, foi muito recompensador ver que meus esforços foram reconhecidos de alguma forma. Mas o desejo do meu coração é que de alguma forma toda mudança que passei incentive outras pessoas a buscarem uma vida mais ativa e saudável.  Mas que toda honra seja dada primeiramente ao Paizinho que cuidou de mim até aqui!

Fotógrafa, Publicitária, Designer, Mãe, Artesã, Promoter enfim sou multifuncional.